Bom. Nova personalização: gravatas pretas. Depois de procurar informações sobre métodos alternativos e baratos, como adesivos, envelopamento e pintura, cheguei à conclusão de que o resultado destes métodos não é bom. Fui convencido pelo próprio pessoal do envelopamento a trocar as gravatas, coisa que eu não queria pois envolve mexer em coisas "complicadas" pra mim: descolar a original traseira e desmontar a grade dianteira. Felizmente, depois de olhar bem, descobri que a dianteira é super fácil de tirar: basta pressionar as 4 travas internas com os dedos pelos buracos da grade (não precisa desmontar nada). A traseira sim, tem que descolar a original. Depois de ver vários vídeos sobre retirada de emblemas e letreiros, resolvi tentar. Comprei as gravatas (achei um preço legal no ML, bem mais em conta do que em lojas e ccs, pra variar...) e ontem à noite consegui colocar. Ficou muito bom, diferenciado. Seguem umas fotos:
Emblemas originais, no carro e comparados com os pretos:
Cuidado ao comprar, não vá atrás dos vendedores, pois tem 2 modelos de gravatas da frente, depende do ano. Tive que devolver uma e comprar outra, pois não era adequada ao ano do meu carro. A traseira também tem 2 códigos, mas acho que não varia nada com o ano, pois a tampa do porta-malas nunca mudou. Estes abaixo são os códigos corretos para este ano de Cruze (2020 em diante, grade do radiador grande e emblema na barra cromada):
Como dito acima, a dianteira foi muito fácil de trocar. O maior problema era a traseira. Primeiro, descolar e limpar os resíduos de cola. Segundo, acertar a posição. Fiz um gabarito com papelão e marquei a posição dele na lataria com fita crepe, com a gravata antiga ainda colada. Depois, usei o método do fio de nylon (linha de pesca) para retirar o emblema. Não foi difícil, é só fazer devagar. Talvez se aquecesse um pouco com um secador de cabelos ficasse mais fácil. Os resíduos de cola eu limpei com álcool isopropílico. Foi o que deu mais certo. Tentei com aguarráz, mas não foi tão efetivo quanto o álcool. Talvez o mais correto, efetivo, rápido e seguro seja com um removedor específico, mas o álcool isopropilico resolveu e eu tenho certeza de que não vai estragar a pintura, embora tenha demorado um pouco. Ficou assim (até que ficou legal sem...):
Resultados, traseira. Achei que ficou muito bom:
Dianteira:
Bônus: comparação das gravatas dianteiras original e a preta, por trás: Estas são as 4 travas que tem que soltar para retirá-la:
Por curiosidade: sim, original mas "Made in Korea". O Cruze é um projeto global da GM, e foi feito pelo braço oriental da companhia (Daewoo, Coréia) em conjunto* com a matriz. O Cruze era feito em vários países, incluindo os EUA, o México, a China, a Coréia do Sul e a Argentina, este último ainda na ativa para o mercado brasileiro, até quando não se sabe (há rumores de que a produção já foi encerrada ou está em vias de ser). Assim, diversas peças são importadas destes países, entre outros. Já achei peças da Coréia, dos EUA, do México, da Bélgica, da Argentina...enfim, tempos modernos.
PS: não troquei a gravata do volante nem as calotinhas centrais das rodas...não achei um produto de qualidade (volante) ou o modelo correto (rodas). Estou pesquisando os modelos "Midnight" de outros carros da GM, que possuem estes itens pretos. O Cruze Midnight não tem.
É isso. Aguardado o próximo "
up"!
[]'s
* Edição 10/01/2023: descobri num outro site que o Cruze desde o início NÃO era um projeto coreano, e sim europeu. O que aconteceu é que a Coréia (do Sul, lógico...) foi escolhida para o lançamento do carro, o que fez a GM encarregar a Daewoo de escolher alguns itens como fiação e qualidade de alguns dos materiais usados na fabricação. Isso no Cruze de primeira geração. No de segunda geração, foi lançado na China uma versão exclusiva para aquele país, usando a nova plataforma D2XX e novos motores e transmissões, tudo desenvolvido na europa. Esta versão durou pouco tempo, pois foi elaborada a versão mundial do carro, usando a mesma plataforma e mecânica, mas com entre eixos maior e vendida em vários mercados, inclusive nos EUA e no Brasil. Seria o Cruze de segunda geração que conhecemos.